Tomo I
"Os cavalos fogosos conhecem-se pela marca e as pessoas apaixonadas pelos olhos." [p. 42]
"Toda a diversidade, todo o encanto, toda a beleza da vida se compõe de luzes e de sombras." [p. 47/48]
"A sociedade está organizada de tal maneira que quanto mais os operários trabalharem tanto mais amealharão os comerciantes e os donos da terra, continuando aqueles a ser bestas de carga. É preciso modificar a ordem das coisas." [p. 89]
"Felizmente estava em sua casa e um homem em sua casa sente-se sempre mais forte." [p. 165]
"Deus dá a cruz e dá também as forças para carregá-la." [p. 217]
"Podemos amar aqueles que nos odeiam, mas não aqueles a quem odiamos." [p. 368]
Tomo II
"Sentia o alvoroço de um cão a quem ensinaram a saltar através de um arco e que ao compreender o que querem dele, ladra, agita a calda e salta entusiasmado para cima das mesas e do parapeito das janelas." [p. 12]
"... ao principiar a sua vida de família, via-se obrigado a reconhecer a cada instante que era muito diferente do que sempre imaginara. Exatamente como aquele que depois de admirar o barquinho que singra, sereno e ligeiro, pelas águas de um lago, verifica, ao pôr os pés a bordo que não basta ir quieto lá dentro, mas que é preciso estar atento a todo momento ao rumo a seguir e à água que lhe corre por baixo, e que tem de remar e que lhe doem as mãos não acostumadas aos remos, outro tanto ocorria com o seu casamento. Em suma: era bem mais fácil olhar, pois, o barco que fazê-lo singrar." [p. 45]
"Ele dá-nos a cruz, mas também as forças para carregarmos com ela." [p. 74]
"... e depois precisas de aprender que o que se aprecia não é a recompensa, mas o trabalho. Se não procurares senão a recompensa, o trabalho vai parecer-te penoso; mas se apreciares o trabalho por si mesmo, nele própria terás a tua recompensa." [Alieksiei Alieksándrovitch, p. 83]
"As decisões na família ou se tomam no caso de um perfeito acordo entre os cônjuges ou então quando existe uma separação completa entre eles. Se as relações entre estes flutuam entre dois extremos nada é possível decidir." [p. 277]
""Em que pensava eu quando interrompi os meus pensamentos? Em que não posso descobrir uma situação onde a minha vida não seja um tormento, em que todos fomos criados para sofrer e que o sabemos, embora tudo o façamos para o esquecer, iludindo-nos de todas as maneiras. Mas, quando a verdade nos entra pelos olhos a dentro, que havemos de fazer?"" [Ana Karênina, p 301]

Nenhum comentário:
Postar um comentário