sexta-feira, janeiro 06, 2017

Poemas Bertolt Brecht 1913-1956


"E o moribundo só implora do mundo poder ainda lutar e 

Alcançar o canto do galo e enxergar da aurora o primeiro clarão." [pág. 44]

"Essa gente, eu percebi,  vive do dano
Que causa aos outros, não do benefício." [pág. 134]

"Talvez nos encontremos de novo, mas
Ali onde você me deixou
Não me achará novamente." [pág. 142]

"Somente porque todos são tão estúpidos
Precisa-se de alguns tão espertos." [pág. 194]

"Que tempos são esses, em que 
Falar de árvores é quase um crime
Pois implica silenciar sobre tantas barbaridades?" [pág. 212]

"NA GUERRA MUITAS COISAS CRESCERÃO
          Ficarão maiores
          As propriedades dos que possuem
          E a miséria dos que não possuem
          As falas dos "opressores"
          E o silêncio dos "oprimidos"." [pág. 219]

"Há algum tempo
Já não tinha medo da morte. Pois nada
Me poderá faltar
Se eu mesmo faltar." [pág. 342]
       

Nenhum comentário:

Postar um comentário