domingo, janeiro 29, 2017

Leituras & Releituras 2017






38 PALESTINA: A GUERRA SEM FIM - Luiz Eça
37 POR QUE GRITAMOS GOLPE - André Singer e outros
36 MÍDIA - Noam Chomsky
35 COMO CONVERSAR COM UM FASCISTA - Márcia Tiburi
34 DIÁRIO - Che Guevara
33 DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ? - Guilherme Boulos
32 ESTADO PÓS-DEMOCRÁTICO - Rubens R R Casara
31 MEMÓRIAS DO SUBSOLO - Fiódor Dostoiévski
30 LULA E DILMA 10 ANOS DE GOVERNOS PÓS-NEOLIBERAIS - Vários autores
29 O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON - F. Scott Fitzgerald
28 NÚMERO ZERO - Humberto Eco
27 A OUTRA HISTÓRIA DA LAVA JATO - Paulo Moreira Leite
26 O BRASIL PRIVATIZADO - Aloysio Biondi
25 VAGA MÚSICA - Cecília Meireles
24 TERRA SONÂMBULA - Mia Couto
23 O ESTRANGEIRO - Albert Camus
22 RELÍQUIAS DE CASA VELHA - Machado de Assis
21 O PRÍNCIPE DA PRIVATARIA - Palmério Dória
20 PÁGINAS RECOLHIDAS - Machado de Assis
19 VÁRIAS HISTÓRIAS - Machado de Assis
18. VIAGEM A PORTUGAL - José Saramago
17 O OUTRO - Bernhard Schlink
16 AS INTERMITÊNCIAS DA MORTE - José Saramag
15 HAMLET - William Shakespeare
14 HISTÓRIAS SEM DATA - Machado de Assis
13 POR QUE FAZEMOS O QUE FAZEMOS - Mario Sergio Cortella
12 PAPÉIS AVULSOS - Machado de Assis
11. O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS - José Saramago
10. O MONSTRO - Humberto de Campos
09. HOLOCAUSTO BRASILEIRO - Daniela Arbex
08. HISTÓRIAS DA MEIA NOITE - Machado de Assis
07. UMA BREVE HISTÓRIA DA FILOSOFIA - Nigel Warburton
06. CONTOS FLUMINENSES - Machado de Assis
05. GUERRA DE NINGUÉM - Sidney Rocha
04. O CÍRCULO - Dave Eggers
03. O TRIBUNAL DA QUINTA-FEIRA - Michel Laub
02. POEMAS 1913-1956 - Bertolt Brecht
01. MEMORIAL DE AIRES - Machado de Assis

quarta-feira, janeiro 11, 2017

O Círculo





"É melhor estar no primeiro degrau de uma escada que a gente quer subir do que no meio de uma escada que não interessa." [Pág. 23]

"A transparência leva à paz de espírito." [Pág. 78]

"O ato individual tem reverberações que podem ser quase infinitas." [Pág. 300]

sexta-feira, janeiro 06, 2017

Poemas Bertolt Brecht 1913-1956


"E o moribundo só implora do mundo poder ainda lutar e 

Alcançar o canto do galo e enxergar da aurora o primeiro clarão." [pág. 44]

"Essa gente, eu percebi,  vive do dano
Que causa aos outros, não do benefício." [pág. 134]

"Talvez nos encontremos de novo, mas
Ali onde você me deixou
Não me achará novamente." [pág. 142]

"Somente porque todos são tão estúpidos
Precisa-se de alguns tão espertos." [pág. 194]

"Que tempos são esses, em que 
Falar de árvores é quase um crime
Pois implica silenciar sobre tantas barbaridades?" [pág. 212]

"NA GUERRA MUITAS COISAS CRESCERÃO
          Ficarão maiores
          As propriedades dos que possuem
          E a miséria dos que não possuem
          As falas dos "opressores"
          E o silêncio dos "oprimidos"." [pág. 219]

"Há algum tempo
Já não tinha medo da morte. Pois nada
Me poderá faltar
Se eu mesmo faltar." [pág. 342]
       

quinta-feira, janeiro 05, 2017

Machado de Assis - Romances

[frases garimpadas em leituras dos romances de Machado de Assis]

"- Tem razão; o dinheiro compra tudo, inclusive os bons vinhos." [Ressurreição, 1872]

"Tinha a libertinagem do espírito, não a das ações." [Ressurreição, 1872]

"... os heróis que precisam de solidão são obrigados a buscá-la no meio do tumulto." [Ressurreição, 1972]

"Para os varões maduros, nunca a mocidades folga como no tempo deles, o que é natural dizer, porque cada homem vê as coisas com os olhos da sua idade" [A Mão e a Luva, 1874]

"O muito mimo empece a planta, disse o poeta, e essa máxima não é só aplicável à poesia, mas também ao homem." [A Mão e a Luva, 1874]

"Tudo é aliado do homem que sabe querer." A Mão e a Luva, 1874]

"As dores alheias fazem lembrar as próprias, e são um corretivo da alegria, cujo excesso pode engendra o orgulho." [Helena, 1876] 

"... a sensibilidade não pode usurpar o que pertence a razão." [Helena, 1876]

"De compostura quieta e grave, austero sem formalismo, sociável sem mundanidade, tolerante sem fraqueza..." [Helena, 1876]

"Nas relações morais dos homens possuía somente o troco miúdo da polidez; a moeda de ouro dos grandes afetos nunca lhe entrara nas arcas do coração." [Helena, 1876]

"O tempo, esse químico invisível, que dissolve, compõe, extrai e transforma todas as substâncias morais..." [Iaiá Garcia, 1978]

"O coração humano é a região do inesperado." [Iaiá Garcia, 1878]

"...importa dizer que este livro é escrito com pachorra, com as pachorra de um homem já defrontado da brevidade do século, obra supinamente filosófica, de uma filosofia desigual, agora austera, logo brincalhona, coisa que não edifica nem destrói, não inflama nem regala, e é todavia mais do que passatempo e menos do que apostolado." [Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1880]

"Grande lascivo, espera-te a voluptuosidade do nada." [Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1880]

"Dessa terra e desse estrume é que nasceu esta flor." [Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1880]

"Marcela amou-se durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos." [Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1880]

"... as botas apertadas são uma das maiores venturas da Terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar. Mortifica os pés, desgraçado, desmortifica-os depois e aí tens a felicidade barata, ao sabor dos sapateiros e de Epicuro." [Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1880]

"O vício é muitas vezes o estrume da virtude. O que não impede que a virtude seja uma flor cheirosa e sã." [Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1880]

"Suporta-se com paciência a cólica do próximo." [Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1880]

"Há coisas que melhor se dizem calando." [Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1880]

"Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria." [Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1880]

"Não há vinho que embriague como a verdade." [Quincas Borba, 1891]

"Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas." [Quincas Borba, 1891]

"Dar-te-ei em termos explicados, simples, adequados ao entendimento de um asno, a verdadeira noção do grande homem." [Quincas Borba, 1891]

"... mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga." [Quincas Borba, 1891]

"O melhor modo de apreciar o chicote é ter-lhe o cabo na mão." [Quincas Borba, 1891] 

"O maior pecado depois do pecado, é a publicação do pecado." [Quincas Borba, 1891]

"... escutava, e o major chovia a cântaros. foi o Palha quem lhe trouxe o guarda-chuva." [Quincas Borba, 1891] 

"A solidão faz a pessoa séria." [Quincas Borba, 1891]

"Mas, entre a espiga e a mão, está o muro de que fala o poeta..." [Quincas Borba, 1891]

"O povo não está educado; não reconhece, não apóia os que trabalham por ele, os que descem à arena todos os dias em defesa das liberdades constitucionais." [Quincas Borba, 1891]

"... não é necessário está embriagado para acender um charuto nas misérias alheias." [Quincas Borba, 1891]

"... repetiu o velho provérbio: "Pague o que deves, vê o que te fica"." [Quincas Borba, 1891] 

"À saúde dos bons e valentes oprimidos, e ao castigos dos seus opressores." [Quincas Borba, 1891]

"Há dessas tentações. O contágio da lepra corrompe o mais puro sangue; um triste bacilo destrói o mais robusto organismo." [Quincas Borba, 1891]

"Um homem consola-se mais ou menos das coisa que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo." [ Dom Casmurro, 1899]

"Os amigos que me restam são de data recente; todos os antigos foram estudar a geologia dos campos-santos." [Dom Casmurro, 1899]

"Prazos largos são fáceis de subscrever." [Dom Casmurro, 1899]

"Aos quinze anos, há até certa graça em ameaçar muito e não executar nada." [Dom Casmurro, 1899]

"E ambos pararam a distância, tomados daquele invencível desejo de conhecer a vida alheia, que é muita vez toda necessidade humana." [Esaú e Jacó, 1904]

"Tinha o coração disposto a aceitar tudo, não por inclinação à harmonia, senão por tédio à controvérsia." [Esaú e Jacó, 1904]

"Aprenda as verdades eterna." [Esaú e Jacó, 1904]

"... eles que abram a ferro ou língua, ou simples cotovelos o caminho da vida e do mundo." [Esaú e Jacó, 1904]

"... Há aí o seu tanto exagerado, mas a hipérbole é deste mundo, e as orelhas da gente andam já tão entupidas que só a força de muita retórica se pode meter por elas um sopro de verdade."  [Esaú e Jacó, 1904]

"Na mulher o sexo corrige a banalidade; no homem, agrava" [Esaú e Jacó, 1904]

"um ódio comum é o que mais liga duas pessoas" [Esaú e Jacó, 1904]

"Nada se mudaria; o regime, sim, era possível, mas também se muda de roupa sem trocar a pele." [Esaú e Jacó, 1904]

"A ocasião faz o furto; o ladrão nasce feito." [Esaú e Jacó, 1904]

"... a morte não é outra coisa mais que uma cessação da liberdade de viver, cessação perpétua..." [Esaú e Jacó, 1904]

""Quando um não quer dois não brigam" tal é o velho provérbio que ouvi em rapaz, a melhor idade pra ouvir provérbios." [Esaú e Jacó, 1904]

"... a sua sopa vale para mim todas as noções estéticas e morais deste mundo e do outro." [Memorial de Aires, 1908]

"A verdade pode ser às vezes inverossímil." [Memorial de Aires, 1908]

"A manha das crianças só enfada em ação; recordada, deleita, como outras coisas idas." [Memorial de Aires, 1908]

"... tudo chegou; eu mesmo cheguei a mim mesmo..." [Memorial de Aires, 1908]

"Não há como um grande segredo para ser divulgado depressa."  [Memorial de Aires, 1908]

"A vida tem os seus direitos imprescritíveis; primeiro os vivos e os seus consórcios; os mortos e os seus enterros que esperem." [Memorial de Aires, 1908]

"Não há como a paixão do amor para fazer original o que é comum, e novo que morre de velho." [Memorial de Aires, 1908]

...................................................................................................................................................................

"Assim vai a vida humana: um nada basta para complicar tudo." [Casa Velha, 1944 - publicação póstuma]

domingo, janeiro 01, 2017

Leituras & Releituras - 2016




22. QUINCAS BORBA - Machado de Assis
21. OS POEMAS COMPLETOS DE ÁVARO DE CAMPOS - Fernando Pessoa
20. DISCURSO DO PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA - Patrick Modiano
19. POEMAS COMPLETOS DE RICARDO REIS - Fernando Pessoa
18. ROTEIRO DE LEITURA: POEMAS DE ÁLVARO DE CAMPOS - Carlos Felipe Moisés
17. ESAÚ E JACÓ - Machado de Assis
16. A OUTRA HISTÓRIA DO MENSALÃO - Paulo Moreira Leite
15. O PRIMO BASÍLIO - Eça de Querirós
14. OS IRMÃOS KARAMÁZOV - Fiódor Dostoiévske
13. CASA VELHA - Machado de Assis
12. CLARISSA - Érico Veríssimo
11. PADRE CÍCERO DE JUAZEIRO - José Comblin
10. EDUCAÇÃO E MUDANÇA - Paulo Freire
09. A OUTRA HISTÓRIA DA LAVA-JATO - Paulo Moreira Leite
08. APRENDENDO A VIVER - Sêneca
07. SOLO DE CLARINETA I - Erico Verissimo
06. DOM CASMURRO - Machado de Assis
05. PAIXÃO SEGUNDO G. H. - Clarice Lispector
04. MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS - Machado de Assis
03. IAIÁ GARCIA - Machado de Assis
02. GETÚLIO II - Lira Neto
01. O QUARTO PODER - Paulo Henrique Amorim