quarta-feira, julho 05, 2017

O Príncipe da Privataria


"... onde estava, no reinado dos tucanos, o ministério público, o procurador geral da República, os Joaquim Barbosa daquele tempo? O chamado "mensalão" - tenha existido ou não - parece coisa de amadores diante do profissionalismo de empresários, burocratas e políticos daquele tempo. Nenhuma CPI. Nenhuma investigação que chegasse ao fim. Nenhuma denúncia capaz de levar um processo e uma condenação!"

"Já em meados da década de 1970, o cineasta Glauber Rocha escrevia: No Brasil, o gancho do Pentágono é o Cebrap, que funciona em São Paulo. [...] Fernando Henrique Cardoso é apenas um neocapitalista, um kennedyano, um entreguista."

"A reeleição não vai deixar de ser aprovada. Ela apenas vai fiar mais cara." [Paulo Renato de Souza, ministro da Educação de FHC]

"Brejal dos Guajas só pode ser considerado um livro porque, na definição da Unesco, livro "é uma publicação impressa, não periódica com um mínimo de 49 páginas." [Millor Fernandes, sobre o livro de José Sarney]

"A Folha de São Paulo noticiou em 19 de setembro de 1999: O Fundo Monetário Internacional permitiu, na última revisão do programa com o governo brasileiro, um aumento dos gastos sociais como forma de aliviar o custo social agravado pela crise cambial de janeiro. Se o FMI "permitiu", não é preciso dizer mais nada sobre a subserviência de FHC e seus homens e mulheres."

"David Zylbersztajn, Engenheiro paulista, genro de FHC. Secretario de energia  Covas, coordenou a privataria em São Paulo na energia elétrica. Nomeado por FHC para a Agência Nacional do Petróleo"

"O Real despenca duas semanas depois de FHC iniciar seu segundo mandato. Cai à metade do valor que tinha no dia da eleição em outubro de 1998. A carestia subia  e a economia caía. Caia como o índice de aprovação de FHC - ele chegará ao fundo do poço no meio de 2000: 8%. Significa que somente 2 em cada 25  brasileiros estão gostando do que ele faz. Mas aí ele já havia reconquistado a presidência."

"Como se explicar que, na opinião pública, haja derretido a imagem de FHC enquanto que, na opinião publicada, cada vez ela se torne mais resplandecente?"

"O pai de FHC, general Leônidas Cardoso, e o tio, general Felicíssimo Cardoso, eram nacionalistas."

"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." [Joseph Pulitzer, 1847-1911]

"Ricardo Sérgio de Oliveira, num telefonema para o Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das comunicações, disse: 'Chegamos ao limite da irresponsabilidade.'"